12 de jan. de 2016

14 anos

Às vezes me perco no tempo, e não consigo entender quanto tempo tem. O tempo que passou o tempo que estar por vir, o tempo agora, que acabou de passar... O segundo se passa num piscar de olhos, literalmente, e ao abrir, fechar, abrir fechar... O tempo já se foi. O segundo é pouco, o minuto também, as horas parecem lentas, mas não param de passar. E o tempo nos leva, sem nos esperar, sem se importar, sem nos dar o tempo de pensar quanto tempo o tempo tem.

Estranho envelhecer e ver as pessoas envelhecendo também. Os anos passam de pressa e você lembra de tudo "como se fosse ontem". O mais estranho em crescer é aceitar que aqueles que nasceram depois de você também crescerão. Como não lembrar de uma menina, pequenininha, do olho claro, que apesar do meu tamanho eu já pegava no colo? Como esquecer as palavras que falava errado, a maneira de chorar sem sair uma lágrima do olho, o amor pelos animais e como nadava com liberdade, como se já tivesse nascido peixe? Como aceitar que ela cresceu?

Brendha, 14 anos, uma mente que ainda não decidiu se quer crescer, se quer ser criança. Uma menina doce que quer viver tudo na maior intensidade possível e não se importa em ser transparente com tudo que sente. Quer namorar, mas não esconde gostar de brincadeiras, quer ser gente grande mas mergulha nos seus sonhos de abraçar o galã da série preferida, quer ser mulher sem deixar de ser menina, quer ser igual todas suas amigas, mas não sabe o quão lindo é ser única, como única Brendha que ela é.














Que os seus dias sejam iluminados e as coisas boas prevaleçam. 


Por hoje é isto. Beijos e até o próximo post.

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