26 de set. de 2014

Diário de bordo - 21/09/2014

  Então chegamos ao último dia...
  O sol veio para se despedir e a praia estava vazia para um domingo. Meu pai fez sua caminhada, minha mãe e a Bi ficaram tomando sol e eu voltei a ler. Tudo normal como qualquer outro dia de praia da nossa família. Dessa vez comemos camarão, mas o último açaí não pôde faltar. 
  Voltamos um pouco mais cedo para pousada e nos arrumamos para sair. Fomos até Vitória para pegar o voo, que seguiria para o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Da mesma forma que a leve chuva nos recebeu, foi ela também que se encarregou de fazer a nossa despedida, o que acabou me deixando um pouco nervosa com a viagem de volta.
  Chegamos em Araxá na segunda-feira de manhã já com saudades da praia. Fiquei feliz por termos conseguido fazer nossa viagem de família do ano, apesar de ter sido curta foi bem legal poder passar esse tempo com eles longe da rotina.
   Fiquem com as últimas fotos da minha viagem:




"Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor.."

 


   Saldo da viagem :
   - 1700 km
   - 220 fotos
   - 2 livros
   - 2,5 litros de açaí
   - Saudade, muita saudade.


  Encerro hoje o meu Diário de Bordo, com um pouquinho de tristeza por não ter mais dias pra falar e muito feliz por todos que acompanharam meus cinco dias de viagem. Espero que tenham gostado das fotos, dos relatórios e sentido um pouquinho do clima dessa viagem. Obrigado por estarem comigo.

Por hoje é isto. Beijos e até o próximo post.

25 de set. de 2014

Diário de bordo - 20/09/2014

  No quarto dia recebemos visita de um casal de amigos dos meus pais. Eles se conheceram em Araxá, por causa da Fábrica de Biscoitos do meu pai e sempre que vamos a Guarapari, nos encontramos com eles e levamos biscoitos.
  De manhã a mesma rotina : café da manha - praia - barraca 18. Um pouco depois das 9:00 eles apareceram e eu não me lembrava de como eram simpáticos. Passaram o dia todo com a gente na praia e a noite fomos passear com eles no Shopping Vila Velha. Enfim achei uma livraria e consegui completar a Trilogia "Seleção" da autora Kiera Cass, da qual falarei nos próximos posts.
  Só para não parecer estranho nós tomamos sim açaí e comemos mais milho e salgadinhos hahaha...E conseguimos pela primeira vez nesses dias entrar no mar, não que a água não estivesse gelada, mas o sol estava mais forte e isso nos encorajou :)

OBS: A falta de fotos minhas da praia não são escolha, eu realmente apareci em pouquíssimas delas. É realmente estranho, quanto mais gosto de fotografia mais desapareço delas. 






Continua...

24 de set. de 2014

Diário de bordo - 19/09/2014

  O terceiro dia foi de pura gulodice. Tomamos café na pousada e saímos cedo novamente. Nos sentamos na mesma barraca e comemos muito, muito mesmo hahahah ... Começamos com o milho, alguma coisa melhor que come-lo de frente ao mar com sal e manteiga? Depois descobrimos uns mini salgadinhos: gostosos, baratos e muuuuuito fofos. Depois foi a vez do Peroá e é claro, do açaí.
  Descobrimos um açaí muito bom na orla da praia, e incrivelmente barato. Onde você consegue tomar um açaí de 1 litro com dez adicionais por 15,00??? Não da vontade de viver lá para sempre?? *---*
   Voltamos para pousada e deveríamos ter feito uma sessão de fotos, porém o cansaço falou mais alto e acabei dormindo. Acordei e fomos dar uma volta, dessa vez no centro da cidade, que também havia passado por uma reforma. Andamos muito tentando encontrá-lo e mais de uma hora depois chegamos: cansados e com  muita fome.Meus pais optaram por comer moqueca e por não gostar acabei passando no Subway mesmo. 
  Chegamos mortos na pousada outra vez e apagamos.






Continua...

23 de set. de 2014

Diário de bordo - 18/09/2014

  No segundo dia acordamos cedo, como costumamos fazer quando viajamos, tomamos café da manhã na pousada e seguimos para a praia. Andamos, andamos e andamos, resolvemos sentar na barraca 18, e ficamos nela o resto dos nossos dias. 
  Sentamos de frente ao mar, e meus pais pediram um coco, nunca gostei de beber sua água, mas confesso que sempre gosto de fotografá-los. Fiz algumas fotos, terminei o livro que estava lendo na viagem, e fiquei observando as crianças brincarem. Fiquei com saudade da minha infância, quando esquecia o sol e ficava o tempo todo fazendo castelos ou piscinas na areia.
  Sentei um pouco ao sol, apesar de não gostar muito, e tive duas tentativas frustradas de entrar no mar, a água estava incrivelmente gelada, não consegui. Perto da hora do almoço comemos o peixe típico da região do Espirito Santo, o Peroá. Meu pai ficou feliz em mais uma vez sentir aquele sabor e disse que esse era um dos motivos de termos voltado a Guarapari.
  Voltamos a pousada a procura do carrinho de açaí, mas não o achamos. Nos arrumamos e fomos procurar algum lugar que tivesse. Achamos e adoramos. Mais tarde saímos para jantar e demos uma volta pela cidade.
  Chegamos mortos na pousada e logo dormimos...









Continua...

22 de set. de 2014

Diário de bordo - 17/09/2014


 É tão chato crescer as vezes...
   Lembro-me como era fácil organizar as viagens de família antigamente, minhas férias simplesmente se encaixavam nas dos meus pais e não importavam quantos dias seriam necessários faltar as aulas... a viagem sempre saía.
        Desde que minha irmã saiu do  Ensino Médio as coisas se tornaram meio complicadas, já não era tão fácil conciliar dias livres para nós quatro, e desde então os nossos dias de praia tem diminuído, ou não conseguimos viajar juntos. Este ano, pela primeira vez depois que eu e Bibi nascemos, papai e mamãe viajaram sozinhos, mas com um pouquinho de esforço conseguiram fazer uma segunda viagem e nos levar, foi por pouco tempo, mas foi ótimo estarmos juntos, só nós quatro, como fazíamos a um tempo atrás.
        Pela terceira vez, fomos a Guarapari, no Espírito Santo, meu pai gosta muito da cidade e estava curioso para ver a reforma que haviam feito na praia. A viagem, em si, foi mais demorada e cansativa que queríamos, mas no final, valeu a pena.
        Saímos de Araxá, de ônibus na quarta-feira de manhã, e fomos até Belo Horizonte. Nesse trajeto gastamos 6 horas, que não foram ruins. Li até a metade da viagem e me encantei com o livro, o resto do tempo, dormi. Da rodoviária, seguimos até o aeroporto de Confins, com o namorado da minha irmã, que foi super gentil em nos levar. Chegamos com antecedência e ficamos conversando, vimos até um ator da Globo ( eu e minha irmã não nos cansamos de procurar), mas não tiramos fotos. Da decolagem até o pouso em Vitória (ES), foram 50 minutos de pura gulodice daquelas coisas gostosas que a AZUL oferece no avião. Pousamos e fomos de táxi até Guarapari, que fica a uns 50 km.
        Enfim chegamos, mortos, as 22:00, com chuva e sem energia, da pra acreditar??







Essas são as fotos do primeiro dia, amanhã tem mais, não deixem de conferir!

Continua...

15 de set. de 2014

Bolo e Guaraná

Boa tarde :)

 Você provavelmente já deve ter escutado de um desconhecido : " Como você cresceu, te peguei no colo" e automaticamente se perguntado : " Quem é essa pessoa?"... Agora se esse fato já se deu ao contrário, aceite, você está ficando velho!

 Minha crise de velhice se deu no sábado ao perceber que a Fernanda já está fazendo seis anos e eu realmente a "peguei no colo", e não só isso, fui visitá-la no hospital assim que nasceu, da pra acreditar?

 A parte boa disso é:

 1- Fernanda está uma fofura de criança e adorou fazer poses para minha máquina.
 
 2- Algo melhor que aniversário de criança?

 3- Percebi que não só a Fernanda tem 6 anos, mas a minha amizade com a Ju (irmã dela) tem mais que isso. É sempre bom lembrar que tenho amigas de longa data <3 

 E a parte frustrante que vale por 1000:

 - Tinha um escorregador daqueles infláveis e eu não tinha mais tamanho para brincar... Ainda fico chateada com essas coisas hahahahah







Fefe e seus pais 


Fefe e Ju 

Fe e Juju, as duas fofinhas que fazem eu me sentir velha <3

Fofa ne??


Por hoje é isto. Beijos e até o próximo post.



11 de set. de 2014

Ah, o amor...

Acredite, o amor vai chegar!

 Provavelmente não à cavalo branco como dizem todos aqueles contos de fada, com roupas compridas azuis com detalhes em vermelho, de olhos claros, braços fortes e todo aquele jeito mágico de aparecer. Eles simplesmente chegam! 
 O meu, bateu a porta de blusa xadrez azul (que ele insiste em dizer que é cinza), cachos no cabelo, olhos tão claros como uma jabuticaba, queixo partido e um sorriso, aah que sorriso! Desde então nossa história se fez de sapatilhas, instrumentos, músicas, danças, palcos, ensaios, filmes, desenhos, cartas, mimos, abraços, beijos, carinhos, lágrimas, conversas, alegrias e amor, muito amor.
 Fica com vocês um pouquinho de 18 meses, 72 semanas, 505 dias, 12096 horas e 725760 minutos de amor.



















Por hoje é isto. Beijos e até o próximo post.




8 de set. de 2014

Sobre cores, arquitetura e amigos...

Boa tarde pessoal!

No primeiro post do blog disse como era grande o meu desejo de passar no vestibular para o curso de Arquitetura e como a espera dos resultados estava me deixando aflita... Depois de um período no melhor curso e universidade que poderiam existir, venho expor minha felicidade (e cansaço) pós primeiro período.. E para isso, enumero ( não que sejam numeráveis) a minha alegria nesse começo do curso...

1- É federaaal!

 Primeiramente expresso a alegria por estar em uma universidade federal. Embora as universidades particulares estarem apresentando um nível altíssimo de ensino, acho que não se comparam ao clima de uma federal. Apesar de alguns professores acharem que são os donos da instituição, a gente vai levando e no final acaba dando certo. Além disso somos contemplados com alguns projetos de iniciação científica, intercâmbios, oportunidades de bolsas, monitoria e o nosso querido (ou não) RU :) Para quem não conhece é o nosso restaurante universitário que nos oferece almoço + suco por apenas R$ 3,00 e não é tão ruim como dizem.. Destaco também o fato de a universidade federal explorar em cada um o seu lado cidadão, mostrando cada dia mais que devemos sim lutar pelos nossos direitos.

2- Arquitetura é puro amor

 Já estive em duas universidades diferentes e em outro curso, e hoje posso dizer que encontrei meu lugar. Desde a primeira semana percebi o encanto das pessoas, que apesar de muuito polêmicas esbanjam amor. Meus veteranos são as pessoas mais amáveis dessa universidade e desde o começo se mostraram preocupados e super dispostos a nos ajudar. Tivemos a melhor recepção de calouros da UFU e só quem participou sabe como foi especial. Além disso, em um semestre, foi possível conhecer cada pessoa da minha sala, como se eu já as conhecesse de uma vida, e apesar de algumas intrigas sou completamente feliz nela.





3- Encontrei as melhores companheiras, sem dúvidas

  Se acreditam em destino, tenho certeza que já tava escrito em algum lugar que eu deveria encontrá-las. Na semana anterior do início as aulas, salvei, sem saber quem eram, o número de 3 pessoas na minha lista de contato: Lu, Ana e Mari; e por puro destino foram o meu primeiro contato naquele auditório onde todo mundo parecia estranho. Depois de alguns dias, mais algumas se agregaram e acredito já ter feito amigas para vida toda. Foi todo um período de trabalhos, conversas, risadas, apoio, segurança e força, muita força para que ninguém se desesperasse nesse curso que é pura loucura. Obrigada meninas por serem pai, mãe, irmã e amiga quando os meus não estavam por perto.





4- Os encantos do Rio de Janeiro

  Lembro-me do primeiro dia de aula em que a nossa Coordenadora de curso disse: "Arquiteto precisa viajar!" e começamos nossa vida na Arquitetura muito bem, visitando o Rio de Janeiro. Foram 5  dias de muita alegria, estudo, croquis, escadas e cansaço e no final estávamos todos deslumbrados com a beleza do Rio e dos locais visitados. Passamos por Niemeyer, Burle Marx, Reidy, Lúcio Costa e alguns outros que nos inspiraram ainda mais. A viagem foi ótima!

THEATRO MUNICIPAL

MENINAS DA 19 NO CAMARIM DA CIDADE DAS ARTES


MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE NITERÓI - OSCAR NIEMEYER

5- Fiquei apaixonada pelas matérias

  Depois de 3 anos de ensino médio e algum tempo de cursinho, a maioria das pessoas já está de saco cheio de tantos livros e exercícios para fazer. E estar na Arquitetura me fez sentir que eu era uma criança novamente. Apesar de uma dificuldade muito maior, toda aquela lista de materiais, lápis de cor, canetinhas, tintas e todo trabalho manual tinha gosto de infância e cada vez, ao fazer um trabalho, me sentia criança novamente, brincando com  minha criatividade, habilidade (ou falta dela) e tentando achar soluções para o que não parecia ter.

Primeiro desenho - Ateliê

Primeira maquete- Ateliê

Maquete final - Ateliê

Croqui MEC - Desenho Arquitetônico

Círculo cromático - Plástica



 Poderia ficar horas e horas enumerando as minhas alegrias desse período, mas ninguém conseguiria ler o post até o final, por isso, paro por aqui. Sobre o Rio de Janeiro ainda pretendo fazer um post mais específico e se quiserem ver mais sobre algum dos 5 tópicos é só pedir. Se você tem vontade de entrar na Arquitetura ou na UFU, sinta-se a vontade para conversar comigo, mas desde já digo: você não vai se arrepender. E sobre a correria, cansaço e estresse de final de período eu digo que já passou e valeu a pena todo esforço, as notas me provaram isso. Espero que tenham gostado do post.

Por hoje é isto, Beijos e até o próximo período post.